Saturday, September 29, 2007

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Meu amor, à pressa de chegar a alvorada, ser a água a correr. Os animais espremem-se e dormem, mas eu não mais terei sono e vou despir-te tão lentamente como se tece o tecido de uma estação. Os dedos a arder, na doçura negra dos teus cabelos, e à volta tudo se ergue e respira.

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